quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ser tudo, Ser nada, Ser humano



Tudo
Tudo faço, tudo digo.
Tudo invento, tudo tento.
Faço coisas que quero fazer.
Digo tudo que sempre quis dizer.
Invento todo um mundo ao meu redor.
Todo tempo consigo ver, conhecer, ser, viver.
Máscaras caem do meu rosto. Toda hora. Todos os dias.
Já sei quem sou. Sempre fui guerreiro. E para sempre lutarei.
A busca pelo espírito me ilumina. A busca pelo sonho. A busca pelo tudo.
Meu maior aliado sou eu. Pois sei quem sou. Sou quem enfrenta meu pior inimigo.
Sou amigo do meu sentido. Descomplico o complicado. Vou sempre em busca do tudo
Ser humano
Sou inimigo de meu amigo. Complico o descomplicado. Vou sempre em busca do nada.
Meu maior aliado sou seu. Mas se não sei quem sou, serei eu meu próprio inimigo?
A busca pelo ouro verde me cega. A busca pelo ódio. A busca pelo nada.
Já não sei mais quem sou. Mas será que algum dia soube?
Máscaras cobrem meu rosto. Todos os dias. Toda hora.
Tento a todo tempo ser , não ser, sei , não sei.
Invento somente o que dizem pra inventar.
Digo apenas o que nunca quis dizer.
Faço o que nunca quis fazer.
Nada invento, nada tento.
Nada faço, nada digo.
Nada

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